Terminamos hoje com o Sermão da Montanha. Também terminamos de desfrutar trechos escolhidos do livro "O Maior Discurso de Cristo". Hoje analisaremos o problema de julgar o próximo.
"Não julgueis, para que não sejais julgados." Mat. 7:1.
Isto é, não vos ponhais como norma. Não façais de vossas opiniões, vossos
pontos de vista quanto ao dever, vossas interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em vosso coração se não atingem vosso ideal. Não critiqueis a outros, conjeturando os seus motivos, e formando juízos. "Nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações." I Cor. 4:5.
Não nos é possível ler o coração. Faltosos nós mesmos, não nos achamos capacitados para assentar-nos como juízes dos outros. Os homens finitos não podem julgar se não pelas aparências. Unicamente Àquele que conhece as ocultas fontes da ação, e que trata terna e compassivamente, pertence decidir o caso de cada alma.
"És inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo." Rom. 2:1. Portanto aqueles que condenam ou criticam a outros, proclamam-se eles próprios culpados; pois fazem a mesma coisa. Ao condenarem outros, estão sentenciando-se a si mesmos; e Deus declara justa esta sentença. Ele aceita o veredicto deles próprios contra si.
Pés desajeitados, calcando a lama,
Esmagam flores, impiedosamente;
Com mãos cruéis trespassamos
O coração sensível de um amigo.
Tenham um excelente dia!
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